Descrição
Na obra brilhante da autora, vida e morte, ressignificadas, se confundem, assim como leitores e personagens.
“Torna suportável ou insuportável”: a jornalista e escritora, Leila Ferreira, não poderia ter sido mais precisa e feliz para interpretar a produção intelectual da professora do curso de psicologia, da Universidade Fumec, Glaucia Rezende Tavares. Primeiro em o “Do Luto à Luta”, de 2011, e agora, em o “E a Vida Continua”, que será lançado às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale (praça da Liberdade), na quinta-feira, do dia 15 de dezembro. As duas obras, editadas pela Casa de Minas e o Lutador (MG), tratam da perda de vida e da capacidade humana de lidar com as dores do real. Ambas, inspiradas pela trágica e precoce morte de Camile Rezende Tavares, aos 18 anos, filha da autora.
Em suas 300 páginas, o “E a Vida…” escrito em parceria com o seu companheiro, professor Eduardo Carlos Tavares, está estruturado sob três abordagens: ser infeliz ou ser aprendiz, sobre o processo de aprendizagem diante dos impactos da vida; para refletir e conhecer, produzido por acadêmicos e profissionais de diversas áreas, que tratam de temas como suicídio, as lutas diversas e as síndrome do coração partido, e a última, que é um relato compartilhado sobre perdas por morte.
As duas obras e a atuação da Associação às Perdas Irreparáveis (API), segundo Tavares, é fruto de uma tessitura amorosa de pessoas que se dispuseram a prosseguir, aprender, conhecer e refletir, “porque reparação, mudanças e renascimento são atitudes desafiantes diante da vida, considerando a inevitabilidade da morte”, avaliou a escritora.
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